Fortalecendo a Governança Fiscal em Goiás
No dia 20 de outubro, a Secretaria da Economia de Goiás deu início ao 1º Seminário do Tesouro Estadual e ao 2º Encontro Regional da Rede de Finanças SIPOFE (Sistema Estruturador Integrado de Planejamento, Orçamento e Finanças Estadual). O evento, que se estenderá até o dia 21, está sendo realizado em Goiânia e conta com a participação de aproximadamente 400 servidores de diversas áreas do Executivo. O objetivo central é promover a integração entre as secretarias, compartilhar conhecimento técnico e aprimorar a governança fiscal do Estado.
A abertura do seminário foi presidida pela secretária-adjunta da Economia, Renata Lacerda Noleto, que ressaltou a importância do Tesouro Estadual na manutenção das contas públicas e na consolidação dos resultados obtidos nos últimos anos. Segundo ela, Goiás se destaca por sua reconhecida estabilidade fiscal e atualmente figura entre os cinco estados brasileiros com melhor desempenho fiscal, conforme avaliação do Centro de Liderança Pública (CLP). O Estado subiu 16 posições no ranking, passando do 21º para o 5º lugar em um período de apenas seis anos.
“A conquista da nota B+ na Capacidade de Pagamento (CAPAG) da Secretaria do Tesouro Nacional é um reflexo do equilíbrio financeiro e da seriedade com que conduzimos a política fiscal de Goiás”, afirmou a secretária.
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Fonte: daquibahia.com.br
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Fonte: acreverdade.com.br
Integração e Acesso à Informação
O subsecretário do Tesouro Estadual, Wederson Xavier de Oliveira, explicou que o seminário visa ampliar a integração da Rede, garantindo que todos os participantes tenham acesso a informações essenciais para o dia a dia de suas atividades. Durante o encontro, serão abordados temas relevantes para a administração pública, como o cenário macrofiscal do Brasil e a revisão de gastos.
“Vamos disseminar diretrizes para o encerramento do exercício fiscal de 2025, que são cruciais para o nosso trabalho. Também discutiremos assuntos que impactam diretamente o Tesouro Estadual e a administração pública”, destacou Wederson.
Na sequência, o superintendente de Contabilidade, Ricardo Borges de Rezende, conduziu uma palestra sobre “Retenções de Tributos”, abordando a EFD-Reinf e os procedimentos corretos para retenção do Imposto de Renda de servidores e terceirizados. Ele enfatizou a relevância dessas práticas para garantir que os recursos sejam corretamente direcionados às políticas públicas do Estado.
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Fonte: agazetadorio.com.br
Avanços e Capacitação de Servidores
Juliana Manzi Porto, superintendente Financeira da Economia, também participou do evento, discutindo os avanços nas atividades da Rede de Finanças desde o primeiro encontro. Ela destacou a importância dos cursos de capacitação e dos manuais de procedimentos elaborados para aprimorar os indicadores fiscais.
A superintendente anunciou que um curso de mestrado em economia será realizado em 2026, com foco na valorização e capacitação dos servidores da rede de finanças. “Nosso empenho é garantir que nossos servidores estejam sempre atualizados e bem preparados para atuar nas suas funções”, afirmou Juliana.
Encerramento do Exercício Fiscal e Transparência
Durante o período da tarde, a discussão se concentrou no encerramento do exercício fiscal, contando com a presença de representantes dos setores financeiros, contabilidade, orçamento e planejamento. O Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE-GO) foi representado pela secretária de Controle Externo, Ana Paula de Araújo Rocha, e o gerente de Fiscalização de Contas, André Pinheiro Magalhães, que ressaltaram a relevância de uma prestação de contas transparente e responsável.
Representantes da Controladoria-Geral do Estado de Goiás (CGE-GO) também participaram do debate. O subcontrolador de Auditoria Interna e Controle, Luís Henrique Crispim, e o subcontrolador do Sistema de Correição e Contas, Bruno Mendes Dias, discutiram as atribuições das unidades responsáveis pela prestação de contas dos gestores públicos. Rogério Carneiro, subsecretário de Logística e Patrimônio da Secretaria da Administração, ressaltou a integração entre contabilidade e patrimônio na gestão pública, enfatizando os avanços na estruturação do patrimônio estadual.
A superintendente de Monitoramento e Avaliação da Economia, Daiany de Oliveira Santos, concluiu afirmando que o encerramento do exercício é um momento essencial para avaliar as políticas públicas e garantir transparência. “Analisar as prestações de contas anteriores é uma atitude de responsabilidade e sabedoria”, ressaltou Mário Mendes Barbosa, subsecretário Central de Orçamento da Economia, confirmando a importância desse processo para o aprimoramento da gestão pública.